Olhei
uma constelação.
Um
grupo de estrelas entrelaçadas.
Contemplação
foi o sentimento constatado.
Será
que ainda há tempo para contemplar constelações?
Será
que o tempo para contemplação existe?
O
olhar está fugaz, olhamos apenas por olhar.
Olhar
com sentimento, olhar com foco, olhar no olho.
Olhar
detalhes, olhar terceira dimensão, olhar molhado.
Olhei
um beija flor.
Saboreava
o doce néctar da flor.
Liberdade
foi o sentimento aflorado.
Será
que nossa liberdade foi furtada?
Será
que temos as rédeas da nossa vida?
Pensamos
que estamos livres, mas na verdade somos prisioneiros da vida.
Liberdade
de sentimentos, liberdade de pensamentos, livres de limitações.
Livres
dos ilustres sentimentos negativos e dos pensamentos com algemas.
Olhei
um velho livro.
Guardado,
empoeirado. Gritava socorro.
Curiosidade
foi o sentimento aguçado.
Será
que precisamos matar a curiosidade?
Ou
será melhor manter a curiosidade para evitar conflitos e constrangimentos?
O
excesso de curiosidade é sinônimo de inconveniência e atrevimento.
Curioso
para a sabedoria, curioso para saber sobre seus sentimentos.
Curiosidade
sobre si próprio. Curiosidade apenas pessoal.
Contemplação,
liberdade e curiosidade.
Contemplar
os detalhes da vida.
Apreciar
a vida com muita admiração.
Com
a liberdade teremos independência para tomar iniciativa.
Decidir
sobre seus objetivos e caminhos a seguir.
Ter
curiosidade para entender os interesses pessoais.
Sendo
curioso com nós mesmos encontraremos nosso tesouro.
Nosso
poder para a transformação.
Ser
uma preciosidade de brilho raro.
E
juntos seremos uma constelação.
Guiada
pelo Astro Maior.
Assim
atingiremos nosso objetivo.
Inspirar
outros a formarem também uma constelação.