sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Constelações

Olhei uma constelação.
Um grupo de estrelas entrelaçadas.
Contemplação foi o sentimento constatado. 
Será que ainda há tempo para contemplar constelações?
Será que o tempo para contemplação existe?
O olhar está fugaz, olhamos apenas por olhar.

Olhar com sentimento, olhar com foco, olhar no olho.
Olhar detalhes, olhar terceira dimensão, olhar molhado.

Olhei um beija flor.
Saboreava o doce néctar da flor.
Liberdade foi o sentimento aflorado.
Será que nossa liberdade foi furtada?
Será que temos as rédeas da nossa vida?
Pensamos que estamos livres, mas na verdade somos prisioneiros da vida.

Liberdade de sentimentos, liberdade de pensamentos, livres de limitações.
Livres dos ilustres sentimentos negativos e dos pensamentos com algemas.

Olhei um velho livro.
Guardado, empoeirado. Gritava socorro.
Curiosidade foi o sentimento aguçado. 
Será que precisamos matar a curiosidade?
Ou será melhor manter a curiosidade para evitar conflitos e constrangimentos?
O excesso de curiosidade é sinônimo de inconveniência e atrevimento.

Curioso para a sabedoria, curioso para saber sobre seus sentimentos.
Curiosidade sobre si próprio. Curiosidade apenas pessoal.

Contemplação, liberdade e curiosidade.
Contemplar os detalhes da vida.
Apreciar a vida com muita admiração.
Com a liberdade teremos independência para tomar iniciativa.
Decidir sobre seus objetivos e caminhos a seguir.
Ter curiosidade para entender os interesses pessoais.
Sendo curioso com nós mesmos encontraremos nosso tesouro.
Nosso poder para a transformação.
Ser uma preciosidade de brilho raro.
E juntos seremos uma constelação.
Guiada pelo Astro Maior.    
Assim atingiremos nosso objetivo.
Inspirar outros a formarem também uma constelação.